segunda-feira, 19 de maio de 2008
Enfim, é isso..e acho que sempre será, pro bem ou pro mal
Pra tentar me mostrar solicita à algumas pessoas, as vezes, eu meto os pés pelas mãos...Certos mau entendidos são pessimamente assimilados. Odeio essa perspectiva de desconfiança junta, grudada, entranhada em minha sombra, como se tudo que eu fizesse fosse digno de tal. Eu fico me sentindo tão diminuída, tão sem forças. Sinceramente sei que não é malicioso esse comportamento, é algo natural, mas me corta internamente em milhares de pedaços. Mas meu amor releva tudo! Não sei o que seria de mim sem esse coquetel de sabores e desabores. Só queria um tanto mais de confiança, pois sempre fiz por merece-la, ao contrário do se pensa. Somente EU sei o quanto é estrondo meu amor e de que forma ele rebenta em meu pobre coraçãozinho. Dói demais certas atitudes, porém compensa muito saber que há ao menos um resquício de esforço para lutar contra...por mim..ou melhor, por nós! É muito egoísta esse tal pronome "eu", e quero dividir minha existência a dois. O indivíduo se torna coletivo, agora e espero que pra sempre.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de auto-estima.Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito.Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa.Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo.A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:- Eu, hein?... nem morta!
Luiz Fernando Veríssimo
Luiz Fernando Veríssimo
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Por favor, não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu...
Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.
Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
E eu serei o perfeito amor.
Mário Quintana
DOS MILAGRES
O milagre não é dar vida ao corpo extinto,Ou luz ao cego, ou eloqüência ao mudo...Nem mudar água pura em vinho tinto...Milagre é acreditarem nisso tudo!
Mário Quintana
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